O Jogo Silencioso que Quebrou a Internet

Não vendo peixes. Esculpindo o silêncio.

Cada manhã, sento à beira — não para pescar, mas para ouvir o ritmo do mar. O oceano não recompensa a sorte; recompensa a presença. Na maré de Jacarta e na névoa de Quioto, vi uma criança rir como um peixe prateado pela luz da lua — e compreendi: a alegria não está na captura. Está na espera.

Chamo isso de “O Jogo Silencioso que Quebrou a Internet” porque esquecemos como ser quietos. As redes gritam por vitórias, mas a verdadeira vitória é silenciosa — quando pausas antes de lançar, quando escolhes uma rede que lembra o mar, em vez de perseguir.

Meus jogadores não são concorrentes. São coautores da maravilha. Uma me disse que lançou sua linha ao amanhecer não por moedas, mas porque sentia falta do barco do avô. Outro pintou recifes de coral com lágrimas e chamou isso oração.

Não precisamos mais níveis. Precisamos mais ar.