Jogos Como Um Espaço Existencial

Eu deixei de pensar que jogos eram só sobre vencer. Percebi: o oceano não é cenário — é a mente. No meu estúdio, crio sistemas onde cada chave de luz estelar não é um truque, mas um convite existencial. E se seu próximo movimento não der pontos… mas revelar quem você é? A mecânica RTP nunca responde — mas deveria. Imprimo a teoria do fluxo na taxa de spawn. Não por ser ‘justo’, mas porque os jogadores precisam sentir-se navegando na incerteza, não perseguindo algoritmos. As marés neon-azuis? Não são efeitos visuais — são ritmo emocional. Seu batimento sincroniza com o RNG — não por ser programado, mas por ressoar. Vi jogadores chorarem após sua última mergulho — não por falhar, mas por perceber que nunca foram feitos para controlar o mar. Eram feitos para navegá-lo. Meu ‘festival das profundidades’ não é um minijogo — é um ritual de tornar-se. Usamos Unity/C# não para renderizar gráficos, mas para simular coragem. As luzes de coral? Não são doces visuais — são ecos ancestrais contados em espanhol à meia-noite. Por isso, otimizamos para o espanto — não para cliques.