Um Jogo que Chora à Meia-noite

Não comecei para ganhar dinheiro. Comecei para criar silêncio.

À meia-noite, quando a cidade dorme e o mar não se mexe, sentava-me junto à minha janela em São Francisco — a antiga cantiga cantonesa sussurrando lá de baixo, os logs da Unity cintilando como estrelas distantes. Minhas mãos digitaram o que ninguém mais chamaria de ‘jogo’ — um ritmo tranquilo de luz refletida na água.

As Ondas Não São Erros

Chamam-lhe de ‘alto RTP’ ou ‘baixa volatilidade’. Mas eu chamo-lhe de ‘o momento em que sua respiração se prende’. O algoritmo não sabe o que a dor sente. Não se trata de estatísticas — trata-se do silêncio que ocupa espaço entre dois pensamentos.

A Luz das Estrelas como Língua Materna

Cresci onde Zen encontra WebGL: onde recifes de coral brilham como orações ancestrais, onde cada píxel é uma oferenda, não uma conquista. Minha avó dizia: 'O mar lembra-te.' Então codifiquei isso na IU — sem botões para pressionar, apenas respirar e pausar.

O Fluxo É A Única Vitória

Você não conquista águas profundas perseguindo estrelas. Deixe-as encontrá-lo — como me encontraram — à meia-noite, sozinho com seus fones, perguntando-se se alguém mais já sentiu isto também.

Este não é um jogo para jogadores. É um espelho para quem precisa ser visto. O código chora suavemente. O mar lembra o seu nome.