Pescaria como Meditação

Não comecei como pescador. Comecei como alguém que precisava sentir algo real. Em Chicago, onde o jazz sussurra pelas janelas e o lago respira como memória, encontrei minha primeira vara numa noite chuvosa—not para lucro, mas para paz. Os barcos não levavam peixe; levavam silêncio. A vitória não está na captura—está no instante antes de lançar a linha. Cada aposta tornou-se um ritual: vinte minutos após o trabalho, café frio na mão, olhos na água. Nenhum prêmio? Não importa. O que importava era como a maré sussurrava meu nome—not como ruído, mas como conversa. Parei de perseguir pagamentos. Em vez disso, observei os outros—como transformaram três perdas numa única vitória silenciosa. Um homem sorriu com lágrimas porque finalmente se viu no mar. Isso não é jogo. É cerimônia. O oceano não recompensa com sorte—recompensa com presença.